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O Chapeleiro e os Macacos [sessão de contos]
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O Chapeleiro e os Macacos

O chapeleiro BaMusa foi participar num festival numa aldeia longínqua, onde ia poder vender muitos chapéus. Quando saiu de casa estava com tanta pressa que se esqueceu de matabichar. A meio caminho, ficou tão cansado e esfomeado que teve de parar para dormir uma sesta na sombra de uma árvore. Mas, quando acordou, os chapéus tinham desaparecido. Descobriu que os seus chapéus tão coloridos estavam nas cabeças dos macacos em cima da mangueira, onde tinha descansado. Será que BaMusa conseguiu recuperar os seus chapéus? E como?

Horário e local

Domingo,10 de novembro, 16:00. Largo 5 de Outubro, Oeiras

Biografia

Marinho Pina, do chão de Sonaco, verbómano inveterado, kontadur di storias e preguiçoso amador (com esperança de profissionalização). É um artista transdisciplinar: performa, dança, escreve, toca, canta, poeta, arquitetura, desenha, dorme, etecetera, mesmo aos fins de semanas e feriados. Conta histórias a crianças e acha-se engraçado porque a sua sobrinha adora as suas palhaçadas. Está inflexivelmente certo de que gosta mais de dúvidas do que de certezas inflexíveis. Queria ser santo, sonho que morreu quando descobriu o sabor do pecado. Já escreveu um livro, traduziu uns, participou em outros, fez filmes e coisas assim, e já plantou árvores. Foi trolha e calceteiro, agora donquixoteia-se por aí e por ali contra moinhos decoloniais, descoloniais, neocoloniais, anticoloniais, contra-colonias, retro-coloniais, qualquer-coisa-colonial, e não achou melhor lugar para isso do que a academia (não o ginásio, pelamordideus). É também arquiteto e assistente de investigação DINÂMIA'CET – ISCTE, Centro de Estudos Sobre a Mudança Socioeconómica e o Território, presentemente a fazer um doutoramento sobre Espaços Sagrados em Bissau. Desde 2017 tem trabalhado na Mediateca Abotcha, Guiné-Bissau (mediateca-onshore.org), um programa de criação cultural de sonhos e utopias com a comunidade local, com vista a horizontalização de saberes. Criado com histórias e risos, acredita na liberdade e no poder da comunhão existente na migração ativa e coletiva entre ouvir e falar.

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